Márcia A.

Quando eu era garota e me perguntavam o que eu queria ser, nunca respondia médica, advogada, engenheira ou astronauta, mas veterinária e jornalista. O tempo passou e a escrita venceu. Formei-me jornalista pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e hoje tenho um cachorro.

Após cerca de duas décadas e meia, exerci e aprendi mais sobre ofício de revelar a verdade que presencio nas ruas; nas cozinhas e salões de restaurantes; nas passarelas e bastidores da moda e da beleza; nos estádios de futebol e quadras poliesportivas; nos palácios presidenciais e nos parlamentos; nos pastos de fazendas e em vinícolas beira-
rio; nas salas escuras dos cinemas; nos lançamentos de novelas e minisséries televisivas; no dia a dia de escritórios de grandes corporações e corretoras ou de pequenas empresas que estão começando a construir sua história.

Essa minha experiência – vivida com intensidade e paixão nas redações de diários, semanários, anuários, rádios, TVs e portais de informação, e colhida nos rincões do Brasil e também em países da Europa, como Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha e Inglaterra, da Oceania, como a Nova Zelândia, e da América, como Estados Unidos e Argentina – me valeu não só conhecimento e amigos eternos, mas também um certo prestígio, estampado no pé de um Prêmio Abril de Jornalismo em Vídeo (2008), que faço questão de deixar à mostra, no meu quarto.