Outra - Engenharia & Arquitetura
| Orçamento: Aberto |
Publicado: |
Propostas: 6
?? Visão geral do projeto
Você está criando uma mesa de corte automatizada para perfis de alumínio, com controle eletrônico do batente de medição (o “stop”). Esse sistema permite que o operador:
Trabalhe de forma manual, digitando medidas e cortando uma a uma.
Ou de forma automática, carregando uma lista de medidas (um arquivo CSV) e deixando a máquina mover sozinha para cada corte.
O objetivo é tornar o corte de perfis preciso, rápido e inteligente, sem depender de travas manuais ou medições manuais de trena.
? Como a máquina pensa
A máquina tem um “cérebro” (o CLP) e uma “tela de comando” (a IHM). A IHM é onde o operador fala com a máquina. O CLP é quem de fato executa as ações físicas — ele controla o motor, lê os sensores e garante a segurança.
Então, na prática:
A IHM serve para comandar, ajustar e monitorar.
O CLP serve para agir, movimentar e proteger.
?? O que o operador vê (telas da máquina)
O operador interage por meio de várias telas (como se fosse um aplicativo de celular, mas industrial). Cada tela tem uma função clara e lógica:
1?? Tela inicial
Mostra se a máquina está pronta, se está em movimento ou se há algum erro.
Tem os botões para ir para:
Corte manual
Corte automático
Configurações
Histórico de alarmes
Mostra a posição atual do batente (em milímetros).
Indica se o modo “Stop Avançado” está ativo (quando o batente entra 500 mm para dentro da serra).
2?? Tela de seleção de produção
O operador escolhe:
Corte manual
Corte automático
Essa tela é limpa, sem status, apenas para decidir o modo de trabalho.
3?? Tela de corte manual
O operador digita a medida desejada e pressiona o botão “Ir para medida”.
O batente se move automaticamente até aquela posição e para com precisão.
Há um sensor de presença que impede o movimento se ainda houver uma peça encostada (para evitar batidas).
Assim que o operador tira a peça cortada, o sensor libera o próximo movimento.
O operador pode digitar uma nova medida a qualquer momento.
4?? Tela de corte automático
O operador carrega um arquivo CSV com a lista de cortes.
Nesse arquivo há colunas como:
Código do perfil
Medida (em mm)
Quantidade
Descrição da peça (por exemplo “Janela 2 - Folha esquerda”)
A máquina então:
Vai até a primeira medida,
Espera o operador cortar e retirar a peça,
Detecta que a peça foi retirada (sensor de presença),
Atualiza o contador de peças cortadas,
Move automaticamente para a próxima medida.
Isso continua até concluir todas as peças do arquivo.
Existem botões para:
Iniciar / Retomar
Pausar
Cancelar
Pular / Repetir (para casos em que o operador queira repetir um corte ou pular uma medida)
Ao clicar “Pausar”, o sistema guarda onde parou e pode retomar depois no mesmo ponto.
5?? Tela de configurações
Essa tela é protegida por senha e serve para calibrar e ajustar a máquina.
Aqui o operador pode:
Definir qual é o ponto zero (a referência inicial da máquina).
Definir a posição de repouso (onde o batente fica parado quando não está trabalhando).
Ajustar a velocidade de movimento.
Ativar o modo Stop Avançado (faz o batente avançar 500 mm a mais para dentro da serra).
Aplicar um offset (ajuste fino de milímetros, caso haja desgaste mecânico).
Salvar ou restaurar as configurações originais.
6?? Tela de alarmes e histórico
Mostra todos os alarmes ativos (exemplo: emergência pressionada, batente travado, falha do driver).
Mostra também um histórico de eventos (o que aconteceu, quando e por quê).
Tem um botão “Resetar alarmes”, que libera o sistema após corrigir o problema.
Se o LED de falha da tela inicial for pressionado, o sistema abre automaticamente essa tela.
7?? Tela de diagnóstico
Mostra o status de todas as entradas e saídas (como um painel de teste).
Serve para manutenção: o técnico pode ver se os sensores estão respondendo e se as saídas estão ativas.
? Funcionamento físico
A máquina tem um motor de passo com driver — ele move o batente para frente e para trás.
Há sensores de limite de curso, um sensor de home (início) e um sensor de presença da peça.
O operador tem um botão de emergência físico que corta o movimento instantaneamente.
O CLP é quem liga, desliga e monitora tudo.
? Sequência de funcionamento (resumo)
1?? O operador liga a máquina ? a IHM mostra a tela inicial.
2?? A máquina faz o “zeramento” (volta para o ponto de referência).
3?? O operador escolhe o modo de corte:
Manual: digita a medida e corta.
Automático: carrega o arquivo CSV e inicia a sequência.
4?? A cada corte:
O motor leva o batente até a posição.
O sensor de presença confirma que não há peça travada.
O operador realiza o corte e retira a peça.
O sensor detecta que a peça foi retirada e libera o próximo movimento.
5?? Se algo errado acontecer (erro, batente encostado, emergência):
A máquina para,
Mostra o alarme,
E espera o operador resetar.
6?? No final, o sistema volta à posição de repouso.
? Sistemas de segurança
Botão de emergência: corta tudo imediatamente.
Habilidades desejadas: Parallels Automation, Automação de processos robóticos e Robótica e Automação Cognitiva.
Engenharia Elétrica & Eletrônica
| Orçamento: Aberto |
Publicado: |
Propostas: 8
Modos de operação
Manual: o operador digita uma medida em milímetros e o batente se move em absoluto para aquela posição. Após o corte manual, ele digita outra medida e repete o processo.
Presença de peça (sensor de obstáculo) impede movimento se houver barra encostada.
Não há contagem de quantidades nem itens – apenas medida.
Automático: o operador importa um arquivo CSV com colunas CÓDIGO, MEDIDA_MM, QTD, ITEM (ajustado conforme seu pedido). A máquina faz os cortes em sequência:
Contadores FEITAS registram quantas peças já foram cortadas de cada linha.
Quando o sensor detecta que a peça foi retirada (PRESENÇA: 1?0), o CLP incrementa FEITAS e decide se permanece na mesma medida ou avança para a próxima medida.
Pausar/Retomar: um único botão alterna o estado e mantém os índices salvos, permitindo ir para o modo Manual e voltar sem perder a posição.
Pular/Repetir abre um pop-up com 4 opções (pular peça, pular item, repetir peça, repetir item).
Configurações (protegido por senha)
Definir posição atual: calibra rapidamente a régua informando “onde estou agora” (sem mover).
Posição de repouso: novo “homing”; é para onde o batente vai ao ligar/encerrar.
Velocidade: ajuste entre ~200 e 600 mm/s (padrão 500 mm/s).
Stop avançado: offset fixo (padrão 500 mm) aplicado quando o batente precisa entrar na serra. Este estado aparece como um toggle na tela inicial, para ativar/desativar rapidamente.
Salvar/Restaurar: grava em memória retentiva ou volta ao padrão.
Alarmes e segurança
Sensores: home, fim–/fim+, presença, emergência, falha do drive.
LED “Falha” na tela inicial pisca se qualquer alarme estiver ativo e abre a tela de alarmes quando tocado. O botão Reset limpa os bits de falha e move o batente para a posição de repouso somente se todas as condições de segurança estiverem liberadas.
O sensor de presença está ligado em série na lógica de movimento: se PRESENÇA=1, o comando de mover é ignorado e a IHM avisa “remova a peça”.
Estrutura de telas (simplificada)
Home – status, posição atual, botões de navegação (Produção, Configurações, Alarmes).
Produção – Selecionar Modo – dois botões grandes (Manual, Automático). Sem top bar aqui, apenas seleção.
Corte Manual – campo de medida + botão “Ir para medida”; sem campos de código ou item; LED de presença; botão Voltar.
Corte Automático – importação de CSV, lista de cortes, controles (Iniciar/Pausar/Retomar, Cancelar, Pular/Repetir), contadores e posição atual.
Configurações – calibração, posição de repouso, velocidade, stop avançado (estado e offset), salvar/restaurar.
Alarmes & Histórico – lista de alarmes ativos, botão Reset, histórico de eventos.
Diagnóstico – visualização de entradas/saídas e status da comunicação.
Possíveis pontos de atenção
Memória do HMI para receitas: a série DOP?100 tem um limite de cerca de 64 KB para o recurso “Recipe”. Isso geralmente comporta alguns milhares de linhas, mas se o CSV for muito grande, pode ser necessário importar por partes.
Debounce do sensor de presença: usar 150–300 ms no CLP para evitar falsos acionamentos.
Limites de curso: garantir que o CLP valide a posição solicitada (0 a 3 700 mm) e bloqueie comandos fora desse intervalo.
Stop avançado: o offset é sempre subtraído da medida programada; lembre-se de sincronizar o toggle na tela inicial com o valor da configuração.
Retentividade: todas as variáveis de contadores e índices devem ser retentivas (D-registers) para permitir pausa e retorno sem perda de dados.
Programação do CLP: a lógica do Automático, com arrays de MEDIDA/QTD/FEITAS, é mais fácil de implementar em Structured Text (ST) do que em Ladder puro. Se usar Ladder, recomendo sub-rotinas para cada trecho.
Habilidades desejadas: Robótica e Automação Cognitiva, Automação de Testes e Automação de processos robóticos.